sábado, 18 de abril de 2015

Os meninu é  viajado nas Europa e  States.
Na veia sucrilhos  e danonin.
Nós aqui é na farofa e as vez banana assada e mandioca.
Nossas viagem é na venda do Pedro da D. Maria, contador de causos dos tempo de tupiniquim.
Meu saber não é letrado não senho, como os meninu de cabelo lisim.
Minhas faculdades cheira terra molhada e também batida.
Muitas professoras e professores eu tive, atravessando as picadas do mato.
Inté de noite aprendo com a lua, alumiando e fazendo brilho no zoio de jaguatirica.
Mas, no finar não faz diferença. Nós é tudo iguar.
Debaixo da terra ou mesmo sentado no botequim da Tiana.
Porém uma coisa é certa ; pra que tanta viajem e conhecimento lá fora e não saber cuida da casa.
Tem que aprender com a natureza que tanto nós dá, não precisa roubar.
Nosso  País é casa grande, coisa imensa, necessita atenção.
Juntando os dois saber; da terra e das letra, acho que dá pra fazer a coisa melhorar. Limpar sabe.
Mas, é preciso de caráter e vontade de ajudar, trabalhar. E isso tá difícil, parece que é até caro.
Deve ser por isso que precisam de tanta prata.
 É muito tostão em um só lugar e muito mendigar, onde água e arroz seriam motivo  de  festa daquelas de rojão soltar.
E pensar que se cada um pegasse o seu tipo de inchada e fizesse o seu meior.
Todo lugar tem sua inchada; é na roça, no planarto, nos hospitar, na pulicia, em tudinho de lugar.
Borá capinar bunitinho né meu povo que de resto a terra nós dá.

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