sábado, 27 de setembro de 2014

Não carrego nada.
Roupas, utensílios, dividas.
Nem mesmo os meus segredos.
A estrada a qualquer momento pode me chamar.
Quero estar sem malas, sem magoas, sem duvidas.
Sem birra da morte, pois ela faz parte do caminho, ela é uma das porteiras.
Abro a cancela, ou mesmo pulo, salto-a e continuo a minha viagem.
Vou para onde o vento me levar...

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Desfaço da minha poesia por um beijo seu.
Entrego todas as minhas cronicas por cada peça de roupa do teu corpo.
Apago todos os meus contos só para ter minha boca molhada pelo seu sexo.
Queimo todos os meus romances, só para estar dentro de você.
Me refaço novamente inteiro a cada gota de saliva e suor.
Não uso mais a palavra para compor meus silêncios.
Não tenho mais livros, deixei minhas histórias, não importa.
Agora me perco em nossa história...