tag:blogger.com,1999:blog-35555531262633915672024-03-13T14:16:20.406-07:00A menina dos meus olhos...Onde a arte se faz necessária por ser natural.André Aukehttp://www.blogger.com/profile/12806175981080319528noreply@blogger.comBlogger180125tag:blogger.com,1999:blog-3555553126263391567.post-50625641617555317172018-02-27T09:09:00.001-08:002018-02-27T09:09:45.902-08:00Gabiru<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal">
Esse é o menino Gabiru, que mora na cidade grande, mas que
já foi do mato.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ele sempre teve sonhos estranhos, coisas do tipo liberdade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Quando se sentia preso, sempre tinha dor de barriga, mas não
gostava de tomar remédio.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ele tinha seu próprio ritual de cura. Ele velejava.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
E foi assim que se medicou
naquela manhã, sentindo o vento no rosto, uma brisa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Sua pedalada era leve, sem força,
sem esforço, navegava por aguas calmas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Era o capitão e tripulante de sua
embarcação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Seu navio; uma bicicleta
vermelha, com velas movimentadas manualmente pela força da catraca.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Era o menino que velejava
sozinho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Não por falta de companhia, mas
por opção.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Era a forma que encontrava para
despejar seus pensamentos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
E assim fazia a cada pedalada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A cada giro da roda lá se iam embora uns 3 a 4
pensamentos e esses se transformavam em micro poeiras de asfalto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
E assim a cada quilometro
navegado, mais e mais a sua mente ia ficando vazia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
O menino da bicicleta vermelha
gostava de velejar para ficar vazio, era a sensação mais gostosa e próxima do
que achava ser liberdade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ele tinha sede.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
E Gabiru saciava todas as manhãs
e tardes essa sua sede, bebendo brisa de vento em seu rosto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Mas teve um dia que algo estranho
aconteceu...<br />
Gabiru não saiu para pedalar nem de manhã e nem de tarde, ficou o tempo todo
trancado em seu quarto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Teve sede, muita sede,
pensamentos e tal dor de barriga, mas mesmo assim não saiu do quarto naquele
dia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Todos na casa acharam aquilo estranho,
mas não quiseram dar caso ao assunto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
- É coisa de menino emburrado. Disse
o Pai.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Sua mãe deixou biscoitos e um
copo de leite no criado-mudo, depois de passar a mão na testa para verificar se
Gabiru tinha febre, mas não.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Era apenas
a mesma sede de sempre.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Foi só quando o céu ficou
respingado de luz e todos foram dormir que o menino Gabiru em um rompante pulou
da cama e depois a janela.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Pegou seu navio e pela primeira
vez resolveu velejar acompanhado. Convidou a Lua e foi...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Depois daquela noite, ninguém
mais viu o menino Gabiru pela cidade e nem pelas redondezas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Mas hora e outra sempre chega
algum boato, vinda de algum carteiro ou parente distante.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Que algum fulano de tal, que
conhece cicrano, chegou há ver Gabiru pros lados de algum canto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Ele é a sua bicicleta vermelha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
E dizem que está até ficando
famoso, por onde ele passa falam assim:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
- Olha o menino que bebe vento e
peida liberdade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Na casa de Gabiru até hoje, todos
tem saudades.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Mas eles sabiam... A sede daquele
menino era grande demais...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Quando a vizinhança pergunta, a
mãe sempre diz assim:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- Gabiru está por ai, pelo mundo.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Dizem que não senti mais nenhuma dor de barriga, se curou totalmente de tão
vazio que esta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
É chamado de médico e curandeiro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Em qualquer canto desse mundo que
houver prisão de pensamentos, dor de barriga de sede de brisa, é só chamar por
Gabiru, que ele vem.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Velejando sempre em céu
respingado acompanhado da sua enfermeira lua, ele e sua bicicleta vermelha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
Gabiru – o menino que bebe vento
e peida liberdade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<br /></div>
<br /></div>
André Aukehttp://www.blogger.com/profile/12806175981080319528noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3555553126263391567.post-90782563789039866672017-10-10T20:29:00.001-07:002017-10-10T20:31:25.856-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Nina não era de cá, nem de lá.<br />
<div>
Era de outro canto, um que talvez não conheçamos.</div>
<div>
Mas, ela veio até aqui, veio até nós.</div>
<div>
Pra quê?</div>
<div>
Pra quê Nina veio?</div>
<div>
Veio mostrar.</div>
<div>
Nina via as miudezas, não era de grandezas.</div>
<div>
Nina via espaços no ar.</div>
<div>
Ela via flor onde achamos haver coração e via coração onde achamos ser flor.</div>
<div>
Nina era meio assim para nós; estranha!</div>
<div>
Será que não estávamos preparados para a sutileza de Nina?</div>
<div>
Ela era a pequena mais gigante que conheci.</div>
<div>
Ela era arrebatada por desejos de arco-íris e tinha um certo carinho por sapos.</div>
<div>
Eu disse que era estranha.</div>
<div>
Mas, também tinha normalidades, gostava muito de goiabada.</div>
<div>
Nina veio até aqui pra nos mostrar.</div>
<div>
Ela foi, foi embora.</div>
<div>
Não sei se consegui ver tudo, o que ela veio mostrar.</div>
<div>
Saudades !</div>
<div>
Toda vez que chove com sol e o céu fica riscado de colorido, como giz de cera, sinto um aperto na flor no meio do meu peito.</div>
<div>
Chego acreditar que ela está por perto.</div>
<div>
Mas não, ela se foi com seu ultimo desejo.</div>
<div>
Nina queria ir e foi em uma carroça rosa.</div>
<div>
Penso que ela foi viajar, talvez para algum canto que não conhecemos.</div>
<div>
Agora sem Nina passo os meus dias assim:</div>
<div>
Nas manhãs eu faço goiabadas, para as crianças da aldeia, pelas tardes passo caçando e fotografando sapos. Estou montando um álbum para dar a nina quando ela voltar.</div>
<div>
Agora quando chega a noite, durmo abraçado com a esperança que Nina venha me visitar nos sonhos.</div>
<div>
Ainda não aconteceu, mas quando esse sonho chegar eu vou lhe falar:</div>
<div>
<br /></div>
<div>
- Obrigado Nina, obrigado por me mostrar.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Inspirado no conto: A menina de lá.<br />
Livro: Primeiras Estórias.<br />
Guimarães Rosa.</div>
<div>
</div>
</div>
André Aukehttp://www.blogger.com/profile/12806175981080319528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3555553126263391567.post-26582233254314321792017-09-29T17:14:00.000-07:002017-09-29T17:17:23.437-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Aquela pequena subiu em minha cama, bagunçou os meus lençóis e molhou o meu travesseiro.<br />
Sentiu-se dona desse meu reino.<br />
Assumiu o trono vazio e esculpiu sua coroa vermelha com batom e perfume.<br />
Essa pequena menina trazia a sábia essência das mulheres da sua tribo.<br />
Sabia conduzir ás coisas com uma natural magia.<br />
O tempo ficou de joelhos, simbolizando a sua reverência e respeito aos seus caprichos.<br />
E eu? De pálpebras abertas e coração destrancado, sentia na pele cada respiração dela, com todas as suas nuances de ritmos e compassos.<br />
E nossos mundos se uniam e co-criavam justamente naquele não-lugar, naquele não-espaço, no sutil momento que o tempo saia para dar uma volta aos pedidos dela.<br />
Coisas de magia.<br />
Coisas daquela tribo que eu já conhecia e tinha visitado quando pequeno, mas que jamais imaginaria que agora, como adulto, como seres grandes, nos reencontraríamos.<br />
Coisas de sonho<br />
Coisas de tribo.<br />
Coisas daquela pequena.<br />
Pequenas magias.<br />
<br />
<br />
<br /></div>
André Aukehttp://www.blogger.com/profile/12806175981080319528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3555553126263391567.post-10354821758385281142017-07-19T18:49:00.001-07:002017-07-19T18:53:29.269-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Qualquer dia desses, vou passa lá na sua casa. Para buscar aquele algodão que tu prometeu.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Vou comer o doce e lhe deixar uma flor.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Vou é pra me lambuzar na sobremesa, antes mesmo do prato sair do forno.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Assim, virando os sentidos, sacudindo as rotinas, quebrando as expectativas.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Trocando mesmo, toda a ordem do dia. </span></div>
André Aukehttp://www.blogger.com/profile/12806175981080319528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3555553126263391567.post-14975917831577387322017-04-28T15:39:00.000-07:002017-04-28T15:39:09.094-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
É tanto andar para trás que as vezes me sinto até tonto.<div>
Na tentativa de um giro para que os pés se aprumem pra frente.</div>
<div>
Mas não tem jeito, eles tendem a querer ser como curupira.</div>
<div>
Mas, já dizia o filosofo estrangeiro; é a utopia que faz a gente andar para frente.</div>
<div>
Então bora continuar a construção dessa trilha.</div>
<div>
Ora curupira, ora filosofo .</div>
<div>
É desse jeito que vamos abrindo a picada, uma hora a gente bate de frente de uma capoeira.</div>
<div>
E ai, as vistas vai conseguir ver melhor e com clareza.</div>
</div>
André Aukehttp://www.blogger.com/profile/12806175981080319528noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3555553126263391567.post-36720069382237162992017-03-30T07:50:00.000-07:002017-03-30T07:50:23.776-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Pietra tem sofrência de "eus".<br />
Quando é pega subitamente pela consciência, eles começam a vazar.<br />
Extrapolam da sua mente.<br />
Esparramam pela cama, sofá e banheiro.<br />
Grudam no espelho.<br />
Pietra não consegue controlar.<br />
Apenas senta debaixo da mesa, abre sua garrafa de whisky e observa seus "eus" dançarem.<br />
Ela luta para não acordar, quer adormecer.<br />
A noite cansa, Pietra cansa.<br />
A noite vai e Pietra fica.<br />
Pietra descansa, sua mente não.<br />
Pietra dorme e seus "eus" não. </div>
André Aukehttp://www.blogger.com/profile/12806175981080319528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3555553126263391567.post-88982527052858550752017-02-27T07:23:00.002-08:002017-02-27T07:25:13.374-08:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Eu quero escrever para vc menina. <br />
Quero dizer que a vida é boa.<br />
Que ela pode ser colorida.<br />
Mesmo que o céu esteja cinza pela sua janela.<br />
Vc pode escolher a cor que quiser, dentro do seu coração. <br />
Não se engane pelo o que as bocas sujas falam, são apenas pessoas que sofrem por não terem creme dental.<br />
No fundo todos querem o bem.<br />
Feche a janela e desça para a rua, deixe a mente sonhar.<br />
Estou lhe escrevendo e minha carta chegará pelo vento.<br />
Estou longe neste momento, não chegarei tão cedo.<br />
Espero que a carta pouse logo em suas mãos. <br />
Não quero vc no parapeito.<br />
Pule para dentro do seu coração e siga o arco íris. <br />
Ele te levará para bem longe, bem longe.<br />
Onde não há sombras que te atormente. <br />
Saia do parapeito menina.<br />
Não durma agora, estou a caminho. <br />
Quero lhe levar para cama, acariciar seus cabelos e contar histórias. <br />
Enquanto isso receba minha carta e leia na calçada. <br />
Desça do parapeito, eu chego logo.<br />
Trago na mochila apenas algumas roupas novas, um amuleto e giz de cêra, muito giz de cêra.</div>
André Aukehttp://www.blogger.com/profile/12806175981080319528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3555553126263391567.post-77773916934953735012016-06-16T22:07:00.004-07:002016-06-16T22:07:49.429-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwV2i5Z5PkzhMrQUjHdQlSYvJ2EY5uABFcVFiooMssFRmpqm_rCaFMM6Elin1tyj3SaNF2NaE3sMqhf94HgeYW6dIo6KvEm6Jwk6ukNbGvV6AQcTciM7ZAh0B3nJbE3ckfG9fVmEvIDd-N/s1600/Screenshot_2016-06-17-02-03-42-1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwV2i5Z5PkzhMrQUjHdQlSYvJ2EY5uABFcVFiooMssFRmpqm_rCaFMM6Elin1tyj3SaNF2NaE3sMqhf94HgeYW6dIo6KvEm6Jwk6ukNbGvV6AQcTciM7ZAh0B3nJbE3ckfG9fVmEvIDd-N/s400/Screenshot_2016-06-17-02-03-42-1.png" width="240" /></a></div>
<br /></div>
André Aukehttp://www.blogger.com/profile/12806175981080319528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3555553126263391567.post-68800459758587502262016-06-16T21:52:00.000-07:002016-06-16T21:52:20.391-07:00Quando Augusto de Campos me inspirou.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcjlQ7xiFguPvzAN1DfUrGuDXV39lUZUQb7Jnscpul8tPPVZiMHFAnABS-IHRWZQLyDeZIM7dNB1pyxYbIJh5MEQDoVXCSMc4E8ERrpKH93b4nGQg4mg7CiDcMyXdmYPrqXmkp_fAQ43GL/s1600/Screenshot_2016-06-17-01-42-11-1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcjlQ7xiFguPvzAN1DfUrGuDXV39lUZUQb7Jnscpul8tPPVZiMHFAnABS-IHRWZQLyDeZIM7dNB1pyxYbIJh5MEQDoVXCSMc4E8ERrpKH93b4nGQg4mg7CiDcMyXdmYPrqXmkp_fAQ43GL/s400/Screenshot_2016-06-17-01-42-11-1.png" width="240" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
André Aukehttp://www.blogger.com/profile/12806175981080319528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3555553126263391567.post-29046761339106565112016-06-09T10:05:00.001-07:002016-06-09T10:05:20.611-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Palavras não dizem nada.<br />
Mesmo querendo falar, mesmo acreditando ser.<br />
São Con - Fundidas.<br />
Causando todo sentido de frustações, onde vazio seria cheio e cheio seria vazio.<br />
São exemplos desnecessários de sua presença.<br />
Onde as ações não passam de concreto posto em prática, não salvam-se.<br />
Mas, conceitos nascem da mente que criam palavras e que geram ações para simplesmente justificarem sua existência.<br />
Copulam e multiplicam-se.<br />
E desse relacionamento sexual nasce um jorro de expectativas.<br />
E o que fazer então?<br />
NADA.<br />
Ou, conceito por conceito, escolha o brincar.<br />
Tudo não passa de um brincar.<br />
Pensar é conceito, emoção é conceito.<br />
É o nada ou brincar. (Brincar do nada)<br />
Mas, não se engane.<br />
Aqui são palavras, lidas e interpretadas pela mente, meticulosamente querendo agarrar-se em algo.<br />
Algo este que está sempre “fora”.<br />
<br />
<br />
<br />
<br /></div>
André Aukehttp://www.blogger.com/profile/12806175981080319528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3555553126263391567.post-88732317599151006182016-05-30T11:19:00.002-07:002016-05-30T11:19:33.874-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXs4B1SthmnaAJOBZeY2f56zXRkL6_9tuzGIMdwBmNOW-5-ZX_SIIsvkcJUaGxlKid9YJ68S8wyylGGvrxlkEl52VQ3EMo7EKzpRZJJ-vB0ZYQxvlyfIajKsGoJnhwx6yWsB4Ip3XRROAx/s1600/FB_IMG_1464632294472.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXs4B1SthmnaAJOBZeY2f56zXRkL6_9tuzGIMdwBmNOW-5-ZX_SIIsvkcJUaGxlKid9YJ68S8wyylGGvrxlkEl52VQ3EMo7EKzpRZJJ-vB0ZYQxvlyfIajKsGoJnhwx6yWsB4Ip3XRROAx/s320/FB_IMG_1464632294472.jpg" width="240" /></a></div>
<br /></div>
André Aukehttp://www.blogger.com/profile/12806175981080319528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3555553126263391567.post-49800089406442260382016-05-30T11:17:00.001-07:002016-05-30T11:17:33.227-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Não era princesa e nem cinderela. Era Samara. Perdeu seu sapatinho na calçada. Não era de cristal, era de plástico ganhado da tia amada. Não foi no baile, foi saindo do trabalho. Spray de pimenta na cara. a.a.</div>
André Aukehttp://www.blogger.com/profile/12806175981080319528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3555553126263391567.post-7752631987450536002016-05-30T11:16:00.002-07:002016-05-30T11:16:58.362-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Amor de rodoviária, não tem fruta mordida. Tem é sabor de café curto coado na esperança. Pão de queijo recheado de saudades. A espera do beijo cinematográfico. É corpo dolorido de noitr mal dormida na ansiedade de encurtar o tempo esperado. E parar os ponteiros na hora do abraço (...) a.a</div>
André Aukehttp://www.blogger.com/profile/12806175981080319528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3555553126263391567.post-78406955861868602082016-05-30T11:13:00.001-07:002016-05-30T11:13:57.054-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Um dia desses andando de moto, bateu uma brisa no capacete e me deixou um poema.<br />
Pensei: Não posso esquece-lo.<br />
Repeti (ele) 3x em voz alta.<br />
Chegando em casa; papel e caneta.<br />
Atravessando o cruzamento, a sacana de uma cidadã não respeitou o sinal vermelho. Além de infringir a lei a mau educada de uma "brisa" me leva o poema.<br />
Chegando em casa; papel, caneta e nada.<br />
Já não lembro mais.<br />
<br />
Ps. Brisas parecem seres humanos, iguais na forma e diferentes no conteúdo.<br />
<br />
a.a</div>
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Olhei para fora - lutei<br />
Olhei para dentro - apaziguei<br />
A mente não entende<br />
Fiquei na porta - presente<br />
Enquanto ela; ziguezagueando<br />
Entre as janelas<br />
Passado - Futuro<br />
O eu aqui - na porta<br />
Presente observa.<br />
<br /></div>
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<div class="MsoHeader">
Talvez chegasse o tempo de apagar á fotografia do porta-retratos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Aquela em cima do criado mudo, que é a chave de abrir o baú
das lembranças.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Entre tantas é ela – aquela fotografia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Passaria até despercebida pelos amantes mais afoitos, mas
não por minha memoria que tem olhar de cachorro em caça.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Talvez chegasse o tempo de deixar as memorias flutuarem no vácuo.
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Não de finais e nem de recomeços, apenas memorias. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Ela já é autodestrutiva – a fotografia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
É longo, muito longo o seu tempo, não evoluiu. Teima em ser
anarquista retrógada, não acompanha o nosso ritmo “urgente”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Talvez...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Talvez chegasse o tempo de apagar á fotografia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Aquela que em palavras mudas e silêncios ditos, conta que
foi feliz um dia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Ela não é realista, até porque realismo é chato.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Ela navega por marés simbólicas, poéticas, às vezes indecifráveis.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Mas uma coisa que ela não é – é ser inventiva.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Veste roupa; sua composição, porém apresenta-se nua.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Nua de corpo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Nua de julgamento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Nua de alma.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Nua de todos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Ela foi o que foi.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Nós fomos o que somos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Talvez chegasse o tempo de apagar á história de uma
fotografia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoHeader">
Talvez...<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoHeader">
Ou, talvez escrever mais uma poesia.<o:p></o:p></div>
</div>
André Aukehttp://www.blogger.com/profile/12806175981080319528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3555553126263391567.post-66299030221509200622016-02-22T08:53:00.001-08:002016-02-22T08:53:58.590-08:0002:00 AM.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /><div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
A noite tem desses mistérios que
me cativa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Com seu jogo de sombras, luzes e aquele silêncio que ao mesmo tempo é meditativo e sombrio.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Sou conduzido para aquela paz de
cidadezinha de interior <o:p></o:p>e assim vou flertando com ela, de chinelos. Dando passos no meio da rua.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Tipo criança, moleque pulando
muro de escola, libertando-se.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
02:15 - Já estou no boteco/restaurante do meu
bairro, sim ele é “desses” 24h, coisas de uma cidade maravilhosa.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Esses lugares belos que todos
comungam da noite, como eu.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Transeuntes, prostitutas,
pagodeiros, roqueiros, atores, tatuadores, músicos, garçons, seguranças,
enfermeiros e por ai vai... <o:p></o:p>Um lugar rico de gente.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Uma long neck e um sanduíche de
queijo quente, misturado com as ideias que escrevo no papel/mat da mesa.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
É como sempre digo: </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Gosto muito
do dia, mas...</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
“a noite dança bem melhor”.<o:p></o:p></div>
</div>
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Homens estão tomados por não amor.<br />
Homens estão embaraçados de compaixão.<br />
Homens estão bebendo poder e arrotando inconsciências.<br />
Homens estão acordando.<br />
Homens estão mijando inconstâncias violentas.<br />
Todos estão em seu caminho de evolução.<br />
Homens, mulheres, seres humanos conscientes ou não, estão caminhando.<br />
Uns andam cegos, mas guiados com o olhar da alma, outros com os olhos do ego.<br />
Outros apenas caminham e alguns nem andam, flutuam...<br />
Caminhos.<br />
Todos tem o seu e o direito de trilhar da sua forma.<br />
Fazer o seu caminho com o olhar e a língua no do outro?<br />
Volte 10 casas.<br />
É necessário é providencial.<br />
<br /></div>
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ELA<br />
<br />
<br />
<br />
Aperta meu<br />
<br />
<br />
NARIZ<br />
<br />
<br />
quando me beija<br />
<br />
<br />
ELA<br />
<br />
<br />
Realmente sabe me deixar sem ar.</div>
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Sou rio quando tenho alegrias.<div>
<br /><div>
Sorrio quando tenho tristezas.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Nasci com essa estranheza</div>
<div>
<br /></div>
<div>
de lágrimas ao contrário.</div>
</div>
</div>
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A<br />
<br />
CORRENTE<br />
<br />
<br />
ZA<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
BEIJOU - ME<br />
<br />
roubado foi.<br />
quase fui.<br />
quase foi.<br />
<br />
<br />
<br />
VOLTEI. . .<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
abraça-me </div>
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FOI<br />
<br />
O<br />
<br />
S<br />
O<br />
L<br />
<br />
C<br />
A<br />
N<br />
T<br />
A<br />
R<br />
<br />
UMA NOTA SÓ<br />
<br />
<br /></div>
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Senti<br />
<br />
<br />
Mente<br />
<br />
<br />
Con - Fusão<br />
<br />
<br />
Amêndoas e Lontras<br />
<br />
<br />
o<br />
<br />
<br />
Cor - Ação.</div>
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<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span class="5yl5"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Descrevo
aqui algumas das personagens desse causo: Duas cervejas. Long neck. Um certo número
de palavras que me perco agora em defini-las, mas que se dividem em poemas e
crônicas. Uma omelete (de legumes), acompanhada de uma saladinha. Um amigo,
Quintaninha! Vulgo: Mario Quintana. E, a partir daqui, o causo desenvolve-se. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span class="5yl5"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Um
flerte. Uma garota na mesa à frente, não exatamente a próxima, mas umas três
mesas à frente em diagonal. Percebo que ela está me olhando, bebe também uma
cerveja de marca diferente da minha. Entre um gole e outro, me olha. Eu entre
algumas palavras lidas e outras, olho também. Parece-me que ela gostou do que
vê, a julgar pela forma de olhar e pela capacidade de não parar de olhar (cada
olhar um gole). Talvez, a imagem pudesse ser um pouco estranha para ela. Em uma
noite de um sábado carnavalesco qualquer, um rapaz de calças de moletom
“saruel,” chinelos tipo havaianas, tipo, não, havaianas mesmo; sentado sozinho
em uma mesa de bar (quase boteco), tomando sua cerveja, óculos, uma echarpe no
pescoço (estilo, talvez?!). E lendo um livro. “LENDO UM LIVRO!” Oh! My God! Não
teria que ser um smartphone com a senha wifi do estabelecimento? Ai, se ela
soubesse que era de poesia, nem sei o que poderia pensar... <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span class="5yl5"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">E
esse flerte de goles e olhares seguiu-se até o momento de um rapaz entrar vindo
da rua, beijá-la a testa, e depois na boca (selinho). Ela diminuiu a
intensidade nos olhares, claro. Mas, antes fez um gesto bem sutil que confesso
não ter compreendido nada e como não compreendi nem sei se conseguiria descrevê-lo.
Enfim, continuei a fazer o que já estava fazendo; conversar com meu amigo Quintana,
entre um gole e outro. Até porque já tinha devorado a omelete (sozinho). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span class="5yl5"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
garota, quando podia (com menos frequência agora), tomava um gole e levava seus
olhos para minha mesa. Minutos depois paguei a conta para voltar logo ao meu
quintal, onde minha espreguiçadeira me esperava com certa saudade. Sobre o
“possível” namorado? Bom! Quem mandou ser fumante? <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span class="5yl5"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Tem
uma parte nesse “causo” que talvez, deveria estar inserida algumas frases
antes, mas... Existiu um espaço-tempo entre esse pagar a conta e ir embora,
pois a fila do caixa estava grande. Foi o tempo para mais quatro poesias, três
crônicas e “dois” flertes, mais ou menos. Foi o tempo dela ir ao banheiro,
voltar, passar pelo caixa e deixar cair um guardanapo no chão ao lado dos meus
pés com havaianas. Foi o tempo também, do rapaz fumar mais um cigarro. Caro e
cara leitora devem estar imaginando o que teria neste guardanapo suicida. Bom,
minha amiga e amigo, ficamos na mesma situação de curiosidade não
correspondida. Pois, no mesmo instante em que o tal guardanapo beijava aquele
chão de boteco, minha atenção era obrigatoriamente solicitada pelo Caixa
solicitando a senha. E entre a indecisão de colocar tais números e abaixar para
o resgate do artefato, o garçom esse “ser” com treinamentos de ninja, foi muito
mais ágil e eficiente do que eu e o papel misterioso. <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span class="5yl5"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">-
Senhor, por favor, a senha do cartão.</span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
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<div style="text-align: justify;">
Se pela manhã quando acordo e você está dormindo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sonho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se pela manhã quando você acorda e eu te olho.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sonho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se pela manhã quando você se espreguiça por toda cama.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sonho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se pela manhã quando você levanta com seu caminhar lento e preguiçoso, até o banheiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sonho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se pela manhã lhe observo sentada, tomando uma xícara de café.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sonho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sonho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sonho em estar sempre acordado.</div>
<div style="text-align: justify;">
Para nunca, você ser apenas um Sonho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
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