quarta-feira, 4 de setembro de 2013

NADA COM NADA.


...a noite tinha sabor de frio cínico. Enquanto caminhava sua esperança tomava aqueles chás para emagrecer, então não poderia esperar muita proteína de suas idéias.
As pernas em uma direção e as vontades em outra, dispersavam como multidão em protesto...
Já sabia que tudo era hipocrisia, já sabia que tudo era discurso, já sabia que tudo era filosofia.
Nesse resto de hoje nem dendê nem vatapá para alegrar sua discórdia.
Parou na esquina para a rebeldia beber o ultimo gole e comer uma daquelas sobremesas, feita de pão molhado ao leite (aguado).
Não resta nada, nem o perdido, esse já foi embora quando a coragem se socializou, acho que isso foi ontem...
Nada foi nada... Nada é nada.
Nada com nada.

Nenhum comentário: