segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Sobe a pipa.
Aqui embaixo o som do apito.
Vem avisar, tanto do céu como da terra.
Não tem mais tempo.
Não tem mais graça.
Ou acordas ou vira trapo.
Estamos sem nada.
Cadê a dignidade? Saiu para almoçar com a navalha.
Humanismo dançou nas mascaradas dos carnavais passados.
Vamos fechar as portas! É preciso de um balanço.
Sem cordas.
Mas, ninguém quer saber...
O que importa agora é sair e beber.
Vai meu Brasil adocicado.
Balança essas ancas e depois choras com a alma.
Ela estará suja, pois quando abrir a torneira, esta estará muda.

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