quarta-feira, 25 de junho de 2014

Que pena amor, que pena!
A vida as vezes é assim, faz desentendimento virar ocasião.
Mas aqui bate o tambor no peito, dizendo que sobro o machado de Xangô.
São João Batista sabe disso. 
Na verdade o que vale a pena nessa vida é o calor.
Aquele fazendo beijo e abraço derreter como vela , feita pra santo.
Hoje não dormimos, mas o amanhã é azul feito Yemanjá, nem preciso dizer o que podemos esperar.
Sou pé no chão voando.
Nossa estrada não é reta, é feita de morros e descidas, Isso traz alegria e tristezas.
Mas vou dizer; que "bela poesia". Não volto atras, assim é, e assim é pra ser, essa é a nossa história para viver.
A cabocla me disse, ela me disse: foi Jurema que consagrou o nosso amor.
Ai, ai, ai desapareceu... O que foi ontem, não será hoje, o que foi hoje, não será amanhã.
Eu vi uma moça e ela vinha caminhando, tinha saia rodada. Balançava suas ancas e me chamava.
Eu vi a moça, ela era morena e dançava como Oxum.
Ela é das águas, das águas ela é, isso diz muito sobre essa morena.
Sentei na guia e não chorei, pois eu sabia; é quase tudo ou quase nada.
Que pena amor, que pena, uma noite perdida. Não!!! Apenas uma noite corrida, hoje não cantamos. Mas quanta batucada vejo no arrebol.
A cabocla já me disse; nós vamos é sambar.
Morena! Nós vamos é sambar.

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