O conto que conto é da dança de um café com o açúcar.
Enquanto ele caminha pela cozinha, á procura de uma xícara.
Ela senta na cabeceira da cama.
Acorda nadando em pensamentos.
Aqueles que vieram primeiro em barquinhos e depois em navios na madrugada.
Histórias de um roteiro surreal, com noites extravagantes; bebidas, sexo, estupidez.
Neste momento o café beija o fundo do copo, pois a xícara não foi encontrada.
O relógio na parede diz que é manhã.
Uma daquelas manhãs, dos que acordam, dos que chegam ou dos que vão dormir.
Sua mão (a dele) movimenta a colher, o açúcar se devolve, agora estão unidos mesmo com tamanha diferença. Afinal é café e açúcar.
A mente (dela) embarca em uma viagem.
Caminha pela garganta, clima seco de difícil passagem, estaciona no coração, abastece, mesmo com a escassez líquida. Depois sem paradas chega ao estomago, aperto, estrada de pequenas amarguras.
A pele sente - meia volta.
Ele sente na língua, toda boca, escorrega pela garganta e chega direto ao estomago, sem parada de abastecimento. Mas o estomago comunica: Estamos em harmonia, o coração recebe um postal. Cheiro, gosto e sentidos.
A noite foi de dança, apenas dança.
O dia de café, aroma e poesia.
Pensamentos sofridos (talvez), por incertezas...
Mas de manhã bem cedinho, o café doce veio lhe avisar.
A noite é uma dança, apenas uma dança e nada mais.
Ela levanta e vai ao banheiro, liga o chuveiro.
A água leva para o ralo todos os pensamentos estranhos, ela sai do box e se enxuga com uma toalha felpuda, costurada a mão com linha, agulha e lembranças.
Descalça (nunca), mas sim nua, caminha até a cozinha, olha a pia e vê.
Uma xícara.
Ele sobe as escadas com o copo na mão, entra no quarto, fecha as janelas, senta na cabeceira e toma seu ultimo gole, já não tão quente como antes.
Seu ultimo pensamento:
Somos café e açúcar, dançamos e giramos na roda da xícara.
Ela senta na cabeceira da cama.
Acorda nadando em pensamentos.
Aqueles que vieram primeiro em barquinhos e depois em navios na madrugada.
Histórias de um roteiro surreal, com noites extravagantes; bebidas, sexo, estupidez.
Neste momento o café beija o fundo do copo, pois a xícara não foi encontrada.
O relógio na parede diz que é manhã.
Uma daquelas manhãs, dos que acordam, dos que chegam ou dos que vão dormir.
Sua mão (a dele) movimenta a colher, o açúcar se devolve, agora estão unidos mesmo com tamanha diferença. Afinal é café e açúcar.
A mente (dela) embarca em uma viagem.
Caminha pela garganta, clima seco de difícil passagem, estaciona no coração, abastece, mesmo com a escassez líquida. Depois sem paradas chega ao estomago, aperto, estrada de pequenas amarguras.
A pele sente - meia volta.
Ele sente na língua, toda boca, escorrega pela garganta e chega direto ao estomago, sem parada de abastecimento. Mas o estomago comunica: Estamos em harmonia, o coração recebe um postal. Cheiro, gosto e sentidos.
A noite foi de dança, apenas dança.
O dia de café, aroma e poesia.
Pensamentos sofridos (talvez), por incertezas...
Mas de manhã bem cedinho, o café doce veio lhe avisar.
A noite é uma dança, apenas uma dança e nada mais.
Ela levanta e vai ao banheiro, liga o chuveiro.
A água leva para o ralo todos os pensamentos estranhos, ela sai do box e se enxuga com uma toalha felpuda, costurada a mão com linha, agulha e lembranças.
Descalça (nunca), mas sim nua, caminha até a cozinha, olha a pia e vê.
Uma xícara.
Ele sobe as escadas com o copo na mão, entra no quarto, fecha as janelas, senta na cabeceira e toma seu ultimo gole, já não tão quente como antes.
Seu ultimo pensamento:
Somos café e açúcar, dançamos e giramos na roda da xícara.