Menina, diz pra mim
que a nossa dança
ainda não termina.
Que tudo não passou
de um passo,
daqueles desequilibrantes.
Diz pra aquela noite
Diz pra aquela noite
que a verdade
ficou nas cobertas.
Não foi dita, ficou tímida
amarrada dentro dos lençóis,
olhares e silêncio.
Menina, há tempos
lhe espero
e em tempos me perturbo.
Justo no tempo
me perdi e com ele eu
caí.
Perdoe-me, menina
pela minha queda
que a ti causou feridas.
Mesmo que assim pequeno,
diga-me, aos meus ouvidos
— A nossa dança ainda não termina.
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