segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Pela primeira vez, irei recusa-la.
Pela primeira vez, não quero.
Pelas primeira vez, digo não a você.
Quero ficar no silêncio, mesmo sabendo que foi ele próprio que lhe chamou.
Provavelmente você voltará, sempre voltou.
Talvez em outro momento vou lhe querer, como sempre quis.
Talvez em outro momento vou aceita-la, como sempre fiz.
Mas, não agora. Me deixe, não lhe quero.
Volte para o seu canto, seja onde for.
Agora, vou escolher fingir.
Fingir que sou igual.
Não quero confrontos, essa é a razão.
Serei igual por escolha, neste momento.
E por isso lhe rogo, vai embora, por favor.
NÃO QUERO ESCREVER SOBRE A CHUVA QUE ME MOLHA.
Então, por tudo o que vimos, ouvimos e falamos...
Por favor! Minha amiga (palavras), me deixe sozinho.
Não lhe quero agora, nem mesmo com sua roupa de gala.
Aquele seu vestido lindo, chamado: Poesia.
Que em tantos momentos, me deixou apaixonado.

Nenhum comentário: