Os meninu é viajado nas Europa e States.
Na veia sucrilhos e danonin.
Nós aqui é na farofa e as vez
banana assada e mandioca.
Nossas viagem é na venda do Pedro
da D. Maria, contador de causos dos tempo de tupiniquim.
Meu saber não é letrado não
senho, como os meninu de cabelo lisim.
Minhas faculdades cheira terra
molhada e também batida.
Muitas professoras e professores
eu tive, atravessando as picadas do mato.
Inté de noite aprendo com a lua,
alumiando e fazendo brilho no zoio de jaguatirica.
Mas, no finar não faz diferença.
Nós é tudo iguar.
Debaixo da terra ou mesmo sentado
no botequim da Tiana.
Porém uma coisa é certa ; pra que
tanta viajem e conhecimento lá fora e não saber cuida da casa.
Tem que aprender com a natureza
que tanto nós dá, não precisa roubar.
Nosso País é casa grande, coisa imensa, necessita
atenção.
Juntando os dois saber; da terra
e das letra, acho que dá pra fazer a coisa melhorar. Limpar sabe.
Mas, é preciso de caráter e
vontade de ajudar, trabalhar. E isso tá difícil, parece que é até caro.
Deve ser por isso que precisam de
tanta prata.
É muito tostão em um só lugar e muito
mendigar, onde água e arroz seriam motivo
de festa daquelas de rojão
soltar.
E pensar que se cada um pegasse o
seu tipo de inchada e fizesse o seu meior.
Todo lugar tem sua inchada; é na
roça, no planarto, nos hospitar, na pulicia, em tudinho de lugar.
Borá capinar bunitinho né meu
povo que de resto a terra nós dá.
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