domingo, 23 de junho de 2013


Na madrugada ela foi embora.
Na bolsa levou a duvida.
No corpo o aconchego.
Sua pele ainda respirava um despertar quente.

O que a tocou foi às palavras não ditas.
Mas seu apego a um passado desnecessário,
Torna novamente seu corpo frio.

Na madrugada ela foi embora.
Na bolsa levou o medo.
No corpo as vontades.
Sua pele ainda respirava as possibilidades.
O que a tocou; Foi o toque.

Na madrugada ela foi embora.
Andando devagar.
Na bolsa levou pensamentos.
No corpo sensações.
Sua pele ainda respirava...

Na madrugada ela foi embora sem pressa.
E a pensar, talvez;
Uma bolsa...  É apenas uma bolsa e nada mais.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá lindo poema,lindo blog amei.