A vida que pulsa em mim embaraça nas minhas entranhas. Meu suspiro é um vômito de apelo.
A vida que pulsa em mim se confunde com os meus sonhos.
Acordar já não é mais natural e sim necessário.
Os pensamentos me levam para direções às quais não posso voltar.
Na minha cabeça, um duelo infinito de vontades e desejos, dos quais não tenho coragem de solta-los.
Ser prisioneiro de si é a pior coisa que um homem pode sentir.
As escolhas são diversas, a alma é cortada com uma navalha de medo.
Meu único amigo, o silêncio. Minha esperança, a morte, a morte de minha covardia.
A vida me chama, mas entre nós: o precipício.
Qual é a verdadeira liberdade de um homem?
Quero me ver por dentro, mergulhar nesse buraco de emoções e não voltar, viver submerso em mim mesmo. E quando eu cansar das profundezas de um ser desmascarado, quero saltar o mais alto possível, onde nem mesmo o meu grito me alcance.
A vida que pulsa em mim se confunde com os meus sonhos.
Acordar já não é mais natural e sim necessário.
Os pensamentos me levam para direções às quais não posso voltar.
Na minha cabeça, um duelo infinito de vontades e desejos, dos quais não tenho coragem de solta-los.
Ser prisioneiro de si é a pior coisa que um homem pode sentir.
As escolhas são diversas, a alma é cortada com uma navalha de medo.
Meu único amigo, o silêncio. Minha esperança, a morte, a morte de minha covardia.
A vida me chama, mas entre nós: o precipício.
Qual é a verdadeira liberdade de um homem?
Quero me ver por dentro, mergulhar nesse buraco de emoções e não voltar, viver submerso em mim mesmo. E quando eu cansar das profundezas de um ser desmascarado, quero saltar o mais alto possível, onde nem mesmo o meu grito me alcance.
Até quando uma dor pode libertar um homem, se ela própria é a materialização da ilusão?
Até quando um homem é livre, se ele mesmo é a materialização da ilusão?
Até onde eu me identifico com tudo isso, se tudo isso não existe?
11 comentários:
André do céu!
Parece que você entrou dentro de mim e quando saiu escreveu tudo isso!
Tirou as coisas da minha cabeça e pois tudo ai...
Tava tão confusa hoje o dia todo, e foi por conta dessa falta de coragem e por essa confusão tão grande de mim...
Ai ai...
Obrigada!
Beijos
Oi André, blz? tava dando uma voltinha no teu blog, gosto do que vc escreve, as vezes confundo como se fosse falas de mulher, ou de mim msma...muito sutil, nem sempre faço comentarios pela preguiça hehehe
um bjo carinhoso!! continue tah
Ualááá!!!!
É, quando a gente mergulha pra dentro de si mesmo, vemos e pensamos essas coisas, né? Ainda mais os seres aquarianos...
Lindo texto!
Beijo, amorzinho!
Pois é...acho que é uma aflição constante de todos nós, não é mesmo?
Mas a liberdade sempre se dá aqui dentro, e não aí fora, não sente isso?
Continuamos prisioneiros, acho que pelo fato de estar exatamente aqui...
Não sei se como desejamos ou imaginamos que ela seja, mas de uma certa forma creio que ela chegará...
Um pouco filosífico, né? Mas essa liberdade também virá dependendo do que achemos que ela seja...
Talvez ela venha da maturidade, talvez dos filhos ou da alma...
Ou talvez não, pode ser que a prisão venha de uma outra face...
Penso constantemente nisso, me conforta por um lado e me APAVORA pelo outro.Onde está a liberdade que eu quero?
Vamos indo, qdo chegar lá veremos....Bjão, querido!
Eu acho q essa sistemática que consideramos uma prisão, nada mais é do que o conjunto das incertezas do mundo, vc não acha?
Ah....esse mundo aqui é tão doido!
Tudo é um mistério...E a humanidade vêm tentando desvendar, cada vez mais e mais, numa ânsia de descobrir aquilo lá...
Que ninguém sabe o que é, mas que todos acham, irá nos libertar enfim!
Porque a descoberta é uma libertação, pelo menos pra mim, mas isso a gente ainda não descobriu...
Talvez se descobrir seja a maior delas...mas na verdade tbm não sei....rs
E se as coisas do "eu" fossem as coisas do "nós"?
E se entender existir, ser livre, querer e querer não fossem privilégios?
E se o poço não fosse o umbigo?
Pouco sei. Mas suspeito que reconhecer-se não é mera coincidência.
Valeu André!
Bjo
Oi querido!
Faz tempo que não passava por aqui...
Adorei o texto. Me identifiquei muito com ele!
Se não leu, leia "A Idade da Razão", do Sartre. Tem muito a ver com o que escreveu.
Acho que deve estar na Idade da Razão. Assim como eu.
um beijo enorme!
a vida é muito confusa as vezes..
e será que existe liberdade?
Quando saímos dessa angústia íntima, pessoal e olhamos pro lado, vemos que todos estão presos às sua angústias pré-fabricadas dentro desse poço profundo que é a mente humana, alimentada pela época em que vivemos.
Beijinho poeta.
Parabéns, o seu blog é show de bola!
BjO
DEUS O ABENÇÕE!
Putz, muito bom esse!
Postar um comentário