segunda-feira, 30 de maio de 2016


Não era princesa e nem cinderela. Era Samara. Perdeu seu sapatinho na calçada. Não era de cristal, era de plástico ganhado da tia amada. Não foi no baile, foi saindo do trabalho. Spray de pimenta na cara.         a.a.
Amor de rodoviária, não tem fruta mordida. Tem é sabor de café curto coado na esperança. Pão de queijo recheado de saudades. A espera do beijo cinematográfico. É corpo dolorido de noitr mal dormida na ansiedade de encurtar o tempo esperado. E parar  os ponteiros na hora do abraço  (...)   a.a
Um dia desses andando de moto, bateu uma brisa no capacete e me deixou um poema.
Pensei: Não posso esquece-lo.
Repeti (ele) 3x em voz alta.
Chegando em casa; papel e caneta.
Atravessando o cruzamento, a sacana de uma cidadã não respeitou o sinal vermelho. Além de infringir a lei a mau educada de uma "brisa" me leva o poema.
Chegando em casa; papel, caneta e nada.
Já não lembro mais.

Ps. Brisas parecem seres humanos, iguais na forma e diferentes no conteúdo.

a.a

sábado, 14 de maio de 2016

Olhei para fora - lutei
Olhei para dentro - apaziguei
A mente não entende
Fiquei na porta - presente
Enquanto ela; ziguezagueando
Entre as janelas
Passado - Futuro
O eu aqui - na porta
Presente observa.