quinta-feira, 16 de junho de 2016
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Palavras não dizem nada.
Mesmo querendo falar, mesmo acreditando ser.
São Con - Fundidas.
Causando todo sentido de frustações, onde vazio seria cheio e cheio seria vazio.
São exemplos desnecessários de sua presença.
Onde as ações não passam de concreto posto em prática, não salvam-se.
Mas, conceitos nascem da mente que criam palavras e que geram ações para simplesmente justificarem sua existência.
Copulam e multiplicam-se.
E desse relacionamento sexual nasce um jorro de expectativas.
E o que fazer então?
NADA.
Ou, conceito por conceito, escolha o brincar.
Tudo não passa de um brincar.
Pensar é conceito, emoção é conceito.
É o nada ou brincar. (Brincar do nada)
Mas, não se engane.
Aqui são palavras, lidas e interpretadas pela mente, meticulosamente querendo agarrar-se em algo.
Algo este que está sempre “fora”.
Mesmo querendo falar, mesmo acreditando ser.
São Con - Fundidas.
Causando todo sentido de frustações, onde vazio seria cheio e cheio seria vazio.
São exemplos desnecessários de sua presença.
Onde as ações não passam de concreto posto em prática, não salvam-se.
Mas, conceitos nascem da mente que criam palavras e que geram ações para simplesmente justificarem sua existência.
Copulam e multiplicam-se.
E desse relacionamento sexual nasce um jorro de expectativas.
E o que fazer então?
NADA.
Ou, conceito por conceito, escolha o brincar.
Tudo não passa de um brincar.
Pensar é conceito, emoção é conceito.
É o nada ou brincar. (Brincar do nada)
Mas, não se engane.
Aqui são palavras, lidas e interpretadas pela mente, meticulosamente querendo agarrar-se em algo.
Algo este que está sempre “fora”.
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Um dia desses andando de moto, bateu uma brisa no capacete e me deixou um poema.
Pensei: Não posso esquece-lo.
Repeti (ele) 3x em voz alta.
Chegando em casa; papel e caneta.
Atravessando o cruzamento, a sacana de uma cidadã não respeitou o sinal vermelho. Além de infringir a lei a mau educada de uma "brisa" me leva o poema.
Chegando em casa; papel, caneta e nada.
Já não lembro mais.
Ps. Brisas parecem seres humanos, iguais na forma e diferentes no conteúdo.
a.a
Pensei: Não posso esquece-lo.
Repeti (ele) 3x em voz alta.
Chegando em casa; papel e caneta.
Atravessando o cruzamento, a sacana de uma cidadã não respeitou o sinal vermelho. Além de infringir a lei a mau educada de uma "brisa" me leva o poema.
Chegando em casa; papel, caneta e nada.
Já não lembro mais.
Ps. Brisas parecem seres humanos, iguais na forma e diferentes no conteúdo.
a.a
sábado, 14 de maio de 2016
quarta-feira, 9 de março de 2016
Talvez...
Talvez chegasse o tempo de apagar á fotografia do porta-retratos.
Aquela em cima do criado mudo, que é a chave de abrir o baú
das lembranças.
Entre tantas é ela – aquela fotografia.
Passaria até despercebida pelos amantes mais afoitos, mas
não por minha memoria que tem olhar de cachorro em caça.
Talvez chegasse o tempo de deixar as memorias flutuarem no vácuo.
Não de finais e nem de recomeços, apenas memorias.
Ela já é autodestrutiva – a fotografia.
É longo, muito longo o seu tempo, não evoluiu. Teima em ser
anarquista retrógada, não acompanha o nosso ritmo “urgente”.
Talvez...
Talvez chegasse o tempo de apagar á fotografia.
Aquela que em palavras mudas e silêncios ditos, conta que
foi feliz um dia.
Ela não é realista, até porque realismo é chato.
Ela navega por marés simbólicas, poéticas, às vezes indecifráveis.
Mas uma coisa que ela não é – é ser inventiva.
Veste roupa; sua composição, porém apresenta-se nua.
Nua de corpo.
Nua de julgamento.
Nua de alma.
Nua de todos.
Ela foi o que foi.
Nós fomos o que somos.
Talvez chegasse o tempo de apagar á história de uma
fotografia.
Talvez...
Ou, talvez escrever mais uma poesia.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
02:00 AM.
A noite tem desses mistérios que
me cativa.
Com seu jogo de sombras, luzes e aquele silêncio que ao mesmo tempo é meditativo e sombrio.
Sou conduzido para aquela paz de
cidadezinha de interior e assim vou flertando com ela, de chinelos. Dando passos no meio da rua.
Tipo criança, moleque pulando
muro de escola, libertando-se.
02:15 - Já estou no boteco/restaurante do meu
bairro, sim ele é “desses” 24h, coisas de uma cidade maravilhosa.
Esses lugares belos que todos
comungam da noite, como eu.
Transeuntes, prostitutas,
pagodeiros, roqueiros, atores, tatuadores, músicos, garçons, seguranças,
enfermeiros e por ai vai... Um lugar rico de gente.
Uma long neck e um sanduíche de
queijo quente, misturado com as ideias que escrevo no papel/mat da mesa.
É como sempre digo:
Gosto muito
do dia, mas...
“a noite dança bem melhor”.
domingo, 21 de fevereiro de 2016
Homens estão tomados por não amor.
Homens estão embaraçados de compaixão.
Homens estão bebendo poder e arrotando inconsciências.
Homens estão acordando.
Homens estão mijando inconstâncias violentas.
Todos estão em seu caminho de evolução.
Homens, mulheres, seres humanos conscientes ou não, estão caminhando.
Uns andam cegos, mas guiados com o olhar da alma, outros com os olhos do ego.
Outros apenas caminham e alguns nem andam, flutuam...
Caminhos.
Todos tem o seu e o direito de trilhar da sua forma.
Fazer o seu caminho com o olhar e a língua no do outro?
Volte 10 casas.
É necessário é providencial.
Homens estão embaraçados de compaixão.
Homens estão bebendo poder e arrotando inconsciências.
Homens estão acordando.
Homens estão mijando inconstâncias violentas.
Todos estão em seu caminho de evolução.
Homens, mulheres, seres humanos conscientes ou não, estão caminhando.
Uns andam cegos, mas guiados com o olhar da alma, outros com os olhos do ego.
Outros apenas caminham e alguns nem andam, flutuam...
Caminhos.
Todos tem o seu e o direito de trilhar da sua forma.
Fazer o seu caminho com o olhar e a língua no do outro?
Volte 10 casas.
É necessário é providencial.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
A OMELETE NO BOTECO (ou treinamento ninjutsu de boteco).
Descrevo
aqui algumas das personagens desse causo: Duas cervejas. Long neck. Um certo número
de palavras que me perco agora em defini-las, mas que se dividem em poemas e
crônicas. Uma omelete (de legumes), acompanhada de uma saladinha. Um amigo,
Quintaninha! Vulgo: Mario Quintana. E, a partir daqui, o causo desenvolve-se.
Um
flerte. Uma garota na mesa à frente, não exatamente a próxima, mas umas três
mesas à frente em diagonal. Percebo que ela está me olhando, bebe também uma
cerveja de marca diferente da minha. Entre um gole e outro, me olha. Eu entre
algumas palavras lidas e outras, olho também. Parece-me que ela gostou do que
vê, a julgar pela forma de olhar e pela capacidade de não parar de olhar (cada
olhar um gole). Talvez, a imagem pudesse ser um pouco estranha para ela. Em uma
noite de um sábado carnavalesco qualquer, um rapaz de calças de moletom
“saruel,” chinelos tipo havaianas, tipo, não, havaianas mesmo; sentado sozinho
em uma mesa de bar (quase boteco), tomando sua cerveja, óculos, uma echarpe no
pescoço (estilo, talvez?!). E lendo um livro. “LENDO UM LIVRO!” Oh! My God! Não
teria que ser um smartphone com a senha wifi do estabelecimento? Ai, se ela
soubesse que era de poesia, nem sei o que poderia pensar...
E
esse flerte de goles e olhares seguiu-se até o momento de um rapaz entrar vindo
da rua, beijá-la a testa, e depois na boca (selinho). Ela diminuiu a
intensidade nos olhares, claro. Mas, antes fez um gesto bem sutil que confesso
não ter compreendido nada e como não compreendi nem sei se conseguiria descrevê-lo.
Enfim, continuei a fazer o que já estava fazendo; conversar com meu amigo Quintana,
entre um gole e outro. Até porque já tinha devorado a omelete (sozinho).
A
garota, quando podia (com menos frequência agora), tomava um gole e levava seus
olhos para minha mesa. Minutos depois paguei a conta para voltar logo ao meu
quintal, onde minha espreguiçadeira me esperava com certa saudade. Sobre o
“possível” namorado? Bom! Quem mandou ser fumante?
Tem
uma parte nesse “causo” que talvez, deveria estar inserida algumas frases
antes, mas... Existiu um espaço-tempo entre esse pagar a conta e ir embora,
pois a fila do caixa estava grande. Foi o tempo para mais quatro poesias, três
crônicas e “dois” flertes, mais ou menos. Foi o tempo dela ir ao banheiro,
voltar, passar pelo caixa e deixar cair um guardanapo no chão ao lado dos meus
pés com havaianas. Foi o tempo também, do rapaz fumar mais um cigarro. Caro e
cara leitora devem estar imaginando o que teria neste guardanapo suicida. Bom,
minha amiga e amigo, ficamos na mesma situação de curiosidade não
correspondida. Pois, no mesmo instante em que o tal guardanapo beijava aquele
chão de boteco, minha atenção era obrigatoriamente solicitada pelo Caixa
solicitando a senha. E entre a indecisão de colocar tais números e abaixar para
o resgate do artefato, o garçom esse “ser” com treinamentos de ninja, foi muito
mais ágil e eficiente do que eu e o papel misterioso.
-
Senhor, por favor, a senha do cartão.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Por essas manhãs...
Se pela manhã quando acordo e você está dormindo.
Eu sonho.
Se pela manhã quando você acorda e eu te olho.
Eu sonho.
Se pela manhã quando você se espreguiça por toda cama.
Eu sonho.
Se pela manhã quando você levanta com seu caminhar lento e preguiçoso, até o banheiro.
Eu sonho.
Se pela manhã lhe observo sentada, tomando uma xícara de café.
Eu sonho.
Eu sonho.
Eu sonho em estar sempre acordado.
Para nunca, você ser apenas um Sonho.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
domingo, 10 de janeiro de 2016
diário de uma noite em gotas
chove lá fora.
aqui dentro; uma musica ao longe...
corpo nu, gosto de café nos lábios.
sinto um sentir, de não precisar sentir.
apenas a luz do abajur.
tenho olhos sensíveis, só saio na rua de óculos escuros.
gosto do dia, mas a noite dança muito melhor.
aqui dentro; uma musica ao longe...
corpo nu, gosto de café nos lábios.
sinto um sentir, de não precisar sentir.
apenas a luz do abajur.
tenho olhos sensíveis, só saio na rua de óculos escuros.
gosto do dia, mas a noite dança muito melhor.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
2016
caia em mim
quero lhe penetrar inteiro
deita em mim, vou lhe beber...
não seja tímido, pois vou lhe comer
regado e temperado de vinho e poesia.
quero lhe penetrar inteiro
deita em mim, vou lhe beber...
não seja tímido, pois vou lhe comer
regado e temperado de vinho e poesia.
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