Na madrugada
ela foi embora.
Na bolsa
levou a duvida.
No corpo o
aconchego.
Sua pele
ainda respirava um despertar quente.
O que a
tocou foi às palavras não ditas.
Mas seu
apego a um passado desnecessário,
Torna novamente
seu corpo frio.
Na madrugada
ela foi embora.
Na bolsa
levou o medo.
No corpo as
vontades.
Sua pele ainda
respirava as possibilidades.
O que a
tocou; Foi o toque.
Na madrugada
ela foi embora.
Andando devagar.
Na bolsa
levou pensamentos.
No corpo
sensações.
Sua pele
ainda respirava...
Na madrugada
ela foi embora sem pressa.
E a pensar,
talvez;
Uma bolsa... É apenas uma bolsa e nada
mais.