Cada vez mais preciso de ação. Cada vez mais preciso do silêncio. Cada vez mais preciso agir. Cada vez mais corro da multidão. Cada vez mais preciso da unidade, mas a divisão manifesta seu nome. O circulo cada vez mais se fecha.
Estou exposto. Eu me coloquei exposto.
Faço as contas: somo alguns pensamentos, subtraio algumas filosofias, divido alguns conceitos e os resultados são sempre alguns padrões.
Engraçado como essas contas sempre dão resultados exatos.
O circulo está se fechando porque ele existe e é natural tudo que existe ter um movimento. Mas o circulo existe porque existe um centro.
Se eu eliminar o centro, o circulo deixa de existir e assim, automaticamente, ele deixa de fechar.
Bimba! Equação resolvida.
Nem tanto, ainda não. Um detalhe: para eliminar o centro é preciso saber como ele surge.
Ele está lá porque eu estou a observá-lo. Se eu não estiver mais lá, será que ele deixa de existir?
Bom, pelos para mim vai deixar e, no momento, nessa conta, não existe outra ser se não eu. Será?
Pois se o centro não existir é porque não existe o observador.
Se não existe o observador não existe EU.
Resultado: equação quase resolvida.